gritar. todos os dias. por todos os sítios e por todas as partes do corpo. da mais ínfima partícula ao mais exagerado traço. de onde o som não se limite apenas a esboçar um eco, mas que consiga pintar as telas que não pinto e representar o que não digo. gritar não devia ser um atrevimento, um mau parecer. o grito tem tanta vida quanto o gemido, o murmúrio, o entre dentes. um grito. não a loucura e a insanidade. não a aflição e o desespero. mais um agir natural e inconsciente. a energia aumenta, o corpo alivia e a alma agradece.
preciso de gritar.
Sem comentários:
Enviar um comentário